Javier Milei Participará da Cúpula do G20 no Brasil e se Reunirá com Líderes Mundiais

nov, 15 2024

Javier Milei no Palco Internacional

O presidente argentino, Javier Milei, prepara-se para uma sequência intensa de compromissos internacionais que começam nos Estados Unidos, passam pela Europa e finalizam na América do Sul, mais precisamente no Brasil, onde participará da Cúpula de Líderes do G20. Esse evento marca uma importante etapa na carreira diplomática de Milei, que está determinado a fortalecer a posição da Argentina no cenário global e a construir laços mais estreitos com as principais potências mundiais.

O G20, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro, será uma vitrine crucial para Milei, que encontrará, pela primeira vez, com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Este encontro é altamente antecipado, pois reúne os líderes das duas maiores economias da América do Sul. Temas cruciais como a cooperação econômica e a política ambiental poderão estar na pauta, refletindo a importância e a complexidade das relações entre Brasil e Argentina.

Compromissos nos Estados Unidos

Antes do G20, Milei participará do influente fórum Conservative Political Action Conference (CPAC) entre 14 e 16 de novembro, no resort de Donald Trump em Mar-a-Lago, Flórida. Este evento reunirá conservadores de todo o mundo, oferecendo a Milei uma plataforma para compartilhar suas visões políticas e econômicas, além de reforçar alianças estratégicas. A reunião com o ex-presidente Donald Trump está no radar, um encontro que pode render discussões sobre políticas migratórias e comércio, tópicos de interesse para ambos os países.

Além disso, algumas fontes indicam que Elon Musk, um dos principais apoiadores da campanha de Trump, poderá encontrar-se com Milei. A potencial reunião com Musk poderá se desdobrar em discussões sobre tecnologia, inovação e investimentos no setor de energia, que são áreas de interesse mútuo e que podem beneficiar as duas nações.

Encontros na Europa

Continuando sua maratona diplomática, Milei terá um encontro estratégico com o Presidente da França, Emmanuel Macron, em 17 de novembro. A França, um participante-chave na política europeia, partilha de interesses comuns com a Argentina, como questões agrícolas e o comércio bilateral. Este diálogo antecede a viagem de ambos os líderes ao Brasil para o G20, simbolizando um vínculo crescente entre a Argentina e a Europa.

O cronograma de Milei também inclui uma reunião com a Primeira-Ministra da Itália, Giorgia Meloni, em Buenos Aires, em 20 de novembro. A Itália e a Argentina compartilham laços históricos e culturais profundos, oferecendo um terreno fértil para discussões sobre imigração e cooperação econômica. Esta série de compromissos ressalta o desejo de Milei de posicionar a Argentina como um aliado próximo dos países europeus.

Expectativas para a Cúpula do G20

A cúpula do G20, que contará com a presença de alguns dos mais importantes líderes globais, como Joe Biden, Xi Jinping, e representantes da União Europeia, se concentrará em desafios globais críticos. Tópicos como inclusão social, transição energética e reformas nas instituições de governança global estarão em foco, temas nos quais a Argentina busca ter um papel ativo e vocal.

Especialistas preveem que após as recentes eleições presidenciais nos Estados Unidos, a influência americana na cúpula pode estar em retração, abrindo espaço para que Europa e Ásia aumentem seu papel nas discussões internacionais. A União Europeia, representada por Ursula von der Leyen e outros altos funcionários, estará fortemente presente, solidificando seu compromisso com as questões globais.

Participações Notáveis

Presidentes como Cyril Ramaphosa, da África do Sul, e Narendra Modi, da Índia, também marcarão presença, reforçando o caráter internacional e inclusivo do encontro. Em contraste, a ausência de Vladimir Putin, representado pelo Ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, é notável devido a questões jurídicas internacionais envolvendo o líder russo. Essa diversidade de presenças evidencia a complexidade e a diversidade de interesses que a cúpula do G20 terá de acomodar.