Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, utilizou o exemplo do lendário piloto Ayrton Senna para justificar a derrota do time em um clássico. Comparando o desempenho esportivo de Senna, que não venceu campeonatos todos os anos, mas acumulou três títulos em dez anos de carreira, Abel destacou que derrotas são comuns, até mesmo para os melhores atletas e equipes.
Abel Ferreira: quem é o técnico que virou referência no futebol?
Se você acompanha o futebol, provavelmente já ouviu o nome Abel Ferreira em alta. O português chegou ao Brasil, conquistou a torcida do Palmeiras e virou assunto entre quem fala de seleção. Mas quem ele realmente é, de onde veio e como chegou onde está hoje? Vamos entender tudo isso de forma simples.
Abel nasceu em 1978 em Cascais, Portugal, e teve uma carreira de jogador discreta, atuando como ponta‑esquerda em times da segunda divisão. Ele nunca brilhou nos gramados, mas sempre foi curioso sobre o lado tático. Quando pendurou as chuteiras, mergulhou direto na formação de treinadores, estudando com grandes nomes do futebol europeu.
O primeiro passo como técnico foi nos clubes menores de Portugal, mas a grande virada veio quando foi convidado pelo espanhol Julen Lopetegui para ser assistente no Deportivo Alavés. Depois, acompanhou o treinador André Villas‑Bôas até o Rio Ave, e, em 2019, chegou ao Palmeiras como auxiliar. A confiança de Vanderlei Luxemburgo e a credibilidade de Pep Guardiola (que elogiou seu trabalho) abriram as portas para a chefia.
Principais títulos e momentos marcantes
Em outubro de 2020, Abel assumiu o Palmeiras como técnico principal e, em menos de um ano, trouxe a primeira Copa Libertadores do clube em 20 anos. Repetiu o feito em 2021, mostrando que não foi sorte, mas um método consistente. Além da Libertadores, ganhou o Campeonato Brasileiro de 2022, o Campeonato Paulista e a Supercopa do Brasil. Cada troféu veio com um discurso de trabalho coletivo, foco na disciplina e muita análise de dados.
O estilo de jogo de Abel Ferreira
Abel gosta de organizar a equipe em um bloco compacto, com laterais que atacam e um meio‑campo que controla o ritmo. Ele costuma usar o 4‑3‑3, mas adapta para 3‑5‑2 quando o adversário é mais ofensivo. A pressão alta nos primeiros minutos e a transição rápida são marcas registradas. Nos treinos, ele força o time a fazer passes curtos e movimentação constante, o que deixa o Palmeiras difícil de ser descompactado.
Os jogadores também sentem a diferença na relação humana. Abel costuma conversar um‑a‑um, conhece a vida fora dos campos e usa isso para motivar. Por isso, atletas como Dudu, Gabriel Menino e Luiz Adriano estão sempre alinhados com a proposta, reduzindo conflitos internos.
Com os resultados, não tardou a aparecer rumores de que a CBF poderia chamar Abel para comandar a seleção. Muitos especialistas apontam que seu perfil de organização, posse de bola e sucesso internacional são exatamente o que o Brasil precisa. Até agora, nada oficial, mas a conversa está no ar.
Para o futuro, Abel parece focado em consolidar o Palmeiras como potência continental e, quem sabe, testar novas ideias em competições europeias. Ele mesmo já comentou que gostaria de treinar na Europa, mas quer deixar um legado aqui primeiro.
Se você é torcedor do Palmeiras ou só curte ver boas estratégias, vale ficar de olho nos próximos passos de Abel Ferreira. O técnico tem mostrado que trabalho duro, análise e empatia podem transformar um time e gerar histórias memoráveis. E aí, o que você acha que vem pela frente para ele?