Em uma entrevista ao 'Fantástico', Otaviano Costa revelou ter sido diagnosticado com um aneurisma da aorta. Ele descobriu a condição durante um exame médico de rotina. Após uma cirurgia bem-sucedida, Costa compartilhou detalhes sobre a sua experiência e a importância de check-ups regulares.
Cirurgia: tudo o que você precisa saber antes de entrar na sala de operação
Se você recebeu a notícia de que vai precisar de um procedimento cirúrgico, a primeira reação costuma ser ansiedade. Não se preocupe: entender o que vai acontecer ajuda a reduzir o medo e a deixar tudo mais tranquilo. Neste guia vamos explicar de forma simples o que é cirurgia, os tipos mais comuns e como se preparar e recuperar da melhor forma.
Tipos de cirurgia mais comuns
Existem várias classificações, mas as mais frequentes no Brasil são:
- Cirurgia eletiva: agendada com antecedência, como a remoção de vesícula ou correção de hérnia.
- Urgência: feita rapidamente para salvar vidas, como em casos de trauma ou hemorragia grave.
- Minimamente invasiva: utiliza pequenas incisões e equipamentos como laparoscópio ou robô, reduzindo dor e tempo de recuperação.
- Ambulatorial: o paciente volta para casa no mesmo dia, comum em procedimentos menores.
Cada tipo tem indicações específicas, mas todas seguem um protocolo de segurança que inclui avaliação pré‑operatória, jejum e exames de sangue.
Como se preparar e recuperar
O pré‑operatório começa com a entrevista médica. Seja honesto sobre medicamentos, alergias e hábitos (fumar, álcool). Muitas vezes pedem para parar de fumar semanas antes – isso diminui complicações pulmonares.
Na noite anterior, siga as orientações de jejum (geralmente nada após meia-noite). Hidrate-se bem durante o dia, mas evite líquidos nas últimas horas. Leve documentos, lista de remédios e um contato de emergência.
Durante a cirurgia, a anestesia será administrada por um anestesista experiente. Se quiser conversar sobre opções (anestesia geral vs. regional), peça ao seu médico.
Após o procedimento, o foco é controlar a dor e evitar infecções. Siga à risca as prescrições de antibióticos e analgésicos. Mantenha o curativo seco e limpo, trocando conforme orientação.
Movimentar-se logo que puder – mesmo que seja apenas levantar da cama – ajuda a prevenir coágulos. Caminhadas curtas, respirações profundas e exercícios de tornozelo são recomendados.
Alimentação também tem seu papel. Comece com líquidos claros, depois introduza alimentos leves (sopas, frutas cozidas) e, progressivamente, a dieta habitual. Evite alimentos gordurosos ou muito condimentados nas primeiras 24‑48 horas.
Se sentir febre, vermelhidão excessiva no local da incisão ou dor fora do comum, avise o médico imediatamente. Essas são bandeiras vermelhas de infecção ou complicação.
Por fim, dê tempo ao corpo. Cada pessoa tem seu ritmo de recuperação, mas a maioria dos procedimentos eletivos permite retorno às atividades leves em 1‑2 semanas e ao trabalho em 3‑4 semanas, dependendo da demanda física.
Com informação e cuidados adequados, a cirurgia deixa de ser um bicho-papão e passa a ser apenas mais um passo rumo à sua saúde. Se ainda tiver dúvidas, converse com seu cirurgião – ele está ali para esclarecer tudo e garantir que o processo seja o mais confortável possível.