Deputado Federal Silas Câmara, do partido Republicanos, foi submetido a uma cirurgia emergencial em São Paulo devido a uma insuficiência cardíaca grave. O procedimento ocorreu em 25 de agosto de 2024, destacando a gravidade de sua condição de saúde e a rápida intervenção médica necessária.
Cirurgia cardíaca: tudo o que você deve saber
Se o seu médico falou que você vai precisar de cirurgia no coração, é normal ficar preocupado. Mas entender como funciona o procedimento, quais são os tipos mais comuns e o que fazer antes e depois da sala de operação ajuda a reduzir a ansiedade.
Tipos mais comuns de cirurgia cardíaca
A maioria das cirurgias no coração trata de abrir as artérias coronárias para melhorar a circulação. Esse procedimento, chamado cirurgia de revascularização ou bypass, costuma ser indicado quando há bloqueios graves. Outro caso frequente é a troca de válvula, que acontece quando a válvula não abre ou fecha direito, causando cansaço ou falta de ar.
Além desses, há a cirurgia de correção de arritmia, onde são inseridos dispositivos eletrônicos, como marcapasso, para controlar batimentos irregulares. Em situações de defeitos congênitos – problemas presentes desde o nascimento – também há procedimentos de reparo ou substituição de partes do coração.
Como se preparar e o que fazer na recuperação
Antes da cirurgia, seu médico vai solicitar exames de sangue, eletrocardiograma e, às vezes, tomografia. O objetivo é avaliar a saúde do seu coração e identificar possíveis riscos. É importante parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e seguir uma dieta leve nos dias que antecedem a operação.
No dia da cirurgia, você vai receber anestesia geral. O cirurgião abre o peito, normalmente usando o aparelho de circulação extracorpórea (a famosa "máquina coração‑pulmão"). Depois de concluir o reparo, o peito é fechado e você vai para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento.
A recuperação varia: pacientes que fizeram bypass costumam ficar no hospital de 5 a 7 dias, enquanto quem recebeu apenas um marcapasso pode sair em 2 a 3 dias. Em casa, siga as orientações de fisioterapia respiratória, caminhe devagar e evite levantar peso por algumas semanas.
Controlar a dor com medicação prescrita, manter a incisão limpa e observar sinais de infecção (vermelhidão, calor, secreção) são passos essenciais. Também é hora de retomar hábitos saudáveis: dieta rica em frutas, vegetais e fibras, controle da pressão e colesterol, e prática regular de exercícios leves, conforme autorizado pelo médico.Se surgirem dúvidas – por exemplo, se sentir falta de ar intensa, dor no peito ou batimentos irregulares – procure o serviço de urgência imediatamente. A maioria das complicações pode ser evitada com acompanhamento próximo.
Em resumo, a cirurgia cardíaca é um tratamento seguro quando bem planejado. Conhecer os tipos de procedimentos, seguir as recomendações pré‑operatórias e adotar cuidados rigorosos na recuperação aumenta muito as chances de um bom resultado. Converse abertamente com seu cardiologista, tire todas as dúvidas e prepare-se mentalmente: seu coração tem muito a ganhar com o procedimento certo.