Deputado Federal Silas Câmara, do partido Republicanos, foi submetido a uma cirurgia emergencial em São Paulo devido a uma insuficiência cardíaca grave. O procedimento ocorreu em 25 de agosto de 2024, destacando a gravidade de sua condição de saúde e a rápida intervenção médica necessária.
Insuficiência Cardíaca: o que é e como lidar
A insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo. Não é uma doença única, mas um conjunto de sinais de que o músculo cardíaco está enfraquecido ou rígido demais. Muitas vezes, ela surge depois de um infarto, pressão alta não controlada ou outras doenças do coração.
O mais importante é perceber que a condição pode ser controlada. Com mudanças de hábito, medicação e acompanhamento médico, a maioria das pessoas consegue viver bem e evitar hospitalizações frequentes.
Sintomas que você não pode ignorar
Os sinais mais comuns são falta de ar ao subir escadas ou até ao caminhar curtas distâncias, inchaço nas pernas e tornozelos, cansaço constante e palpitações. Se você notar que a roupa fica mais apertada na região da cintura ou que acorda de noite com a sensação de falta de ar, procure um médico.
Outra pista é o ganho rápido de peso sem mudança na dieta. Esse ganho costuma ser “água” retida porque o coração não está expulsando o líquido adequadamente. Identificar esses sintomas cedo ajuda a iniciar o tratamento antes que a situação piore.
Como prevenir e tratar
Prevenir começa com cuidar da pressão arterial e do colesterol. Uma alimentação rica em frutas, legumes, grãos integrais e pobre em sal e gorduras saturadas faz diferença. Praticar atividade física moderada – como caminhar 30 minutos, três vezes por semana – fortalece o coração e melhora a circulação.
Se a insuficiência já está presente, o médico pode prescrever medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), betabloqueadores e diuréticos. Esses remédios ajudam a reduzir a pressão sobre o coração e a eliminar o excesso de líquido.
Além da medicação, manter um peso adequado, evitar álcool em excesso e não fumar são passos essenciais. Monitorar a ingestão de líquidos, principalmente se houver edema, pode evitar sobrecarga.
O acompanhamento regular com o cardiologista permite ajustar doses, testar novos exames e garantir que a doença esteja sob controle. Não deixe de fazer os exames de rotina, como ecocardiograma e teste de esforço, quando o médico solicitar.
Por fim, lembre-se de que o apoio emocional conta. Conversar com familiares, participar de grupos de pacientes e buscar informações confiáveis ajuda a manter a motivação para seguir o tratamento.
Com essas atitudes – reconhecer os sinais, mudar hábitos e seguir o plano médico – você pode viver com insuficiência cardíaca sem abrir mão da qualidade de vida. Não espere a situação piorar; procure ajuda e comece a cuidar do seu coração hoje mesmo.