O técnico Ramón Díaz enfrenta pressão crescente no comando do Corinthians após eliminação na Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, além da luta contra o rebaixamento no Brasileirão. Com contrato até 2025, a permanência de Díaz será reavaliada no final do ano. Para a diretoria, a posição do time na tabela terá grande peso na decisão, assim como as limitações financeiras e a falta de boas alternativas no mercado de técnicos.
Ramón Díaz – quem é e por que todo fã de futebol conhece
Se você curte futebol, provavelmente já ouviu falar do Ramón Díaz. Ele nasceu em 1959, em La Rioja, na Argentina, e começou a jogar bola ainda pequeno. Depois de se destacar nas categorias de base, chegou ao River Plate, um dos maiores clubes do país. Lá, ele acabou virando ídolo, marcando dois mil gols e ajudando o time a ganhar vários Campeonatos.
Mas a história do Díaz não para nos gramados como atacante. Quando pendurou as chuteiras, ele trocou o uniforme de jogador por um de treinador. Foi então que começou a escrever um dos capítulos mais interessantes do futebol sul‑americano. A transição de jogador para técnico não foi fácil, mas o cara tinha visão de jogo e paixão que o ajudaram a se firmar rapidamente.
Início da carreira e passagem como jogador
No River Plate, Ramón foi artilheiro três vezes e chegou a ser artilheiro da Libertadores. Também vestiu a camisa da seleção argentina, disputando a Copa do Mundo de 1986, embora tenha sido reserva. Depois da passagem pela Argentina, o atacante ainda jogou na Europa, vestindo a camisa de clubes como o Juventus, onde ganhou a Serie A, e o Napoli, ao lado de grandes nomes da época.
Essas experiências no exterior deram a ele uma visão mais ampla do futebol, algo que mais tarde ajudaria bastante na sua carreira de técnico. Quando voltou ao River em 1995, agora como treinador, trouxe ideias inovadoras e conseguiu inverter a fase de decadência que o clube vivia na época.
Conquistas como técnico e legado
Como treinador, Díaz colecionou títulos nas principais ligas da América do Sul. No River, ele venceu a Copa Libertadores de 1996, chegando a ser chamado de “el Profesor” pelos jogadores. Depois, comandou o Club América, no México, e ganhou duas vezes a Liga MX, mostrando que seu estilo de jogo funciona em diferentes países.
Além dos títulos, o que marca a carreira de Díaz é a capacidade de reinventar equipes. Ele costuma apostar em jovens promissores, mas também sabe aproveitar a experiência dos veteranos. Por isso, clubes como o Al‑Hilal (Arábia Saudita) e o Santos (Brasil) confiaram nele para buscar novas glórias.
Hoje, Ramón Díaz segue ativo no mundo do futebol, dando entrevistas, aparecendo em programas de análise tática e participando de projetos de formação de treinadores. Sua história inspira jogadores que querem seguir para a comissão técnica e mostra que, com dedicação, é possível se destacar em ambas as funções.
Se você ainda não conhece bem a trajetória desse personagem, vale a pena dar uma olhada nos arquivos de partidas antigas, nos vídeos de entrevistas e nos relatos dos próprios jogadores que treinaram com ele. Descobrir como ele pensa o jogo pode mudar sua percepção sobre estratégia e preparação.
Em resumo, Ramón Díaz é muito mais que um nome na lista de treinadores da América do Sul. Ele é um exemplo de paixão, inteligência e adaptações constantes, que ajudou a moldar o futebol moderno tanto na Argentina quanto no resto do mundo.