Tom Aspinall é campeão peso-pesado da UFC após Jon Jones se aposentar
out, 5 2025
Quando Tom Aspinall, lutador de Inglaterra recebeu a confirmação de que Jon Jones havia se aposentado, o mundo do MMA finalmente descobriu quem seria o único detentor do cinturão peso‑pesado da UFC. No dia 27 de junho de 2025, Dana White, presidente da UFC, anunciou a mudança em uma coletiva transmitida ao vivo. A decisão encerra uma espera de quase 18 meses desde que Aspinall conquistou o título interino em novembro de 2023.
Contexto da divisão peso‑pesado
A categoria sempre foi a mais imprevisível do MMA, repleta de altos e baixos. Desde o retorno triunfal de Stipe Miocic até a breve passagem de Francis Ngannou, a luta por um campeão indiscutível virou questão de honra e de negócios. Em novembro de 2024, Jon Jones ainda mostrava que ainda tinha fôlego ao nocautear Stipe Miocic no terceiro round, reforçando seu recorde de 28‑1. Mas a sombra de uma luta de unificação pairava sobre a divisão, com o interimista Tom Aspinall esperando pacientemente um confronto que jamais chegou.
A jornada de Aspinall até o título
Originário de Atherton, no noroeste da Inglaterra, Aspinall entrou no octógono profissional em 2015. Seu recorde agora é de 15 vitórias e 3 derrotas, com 11 finalizações – números que impressionam mesmo pelos padrões da UFC. O ponto de virada aconteceu em 11 de julho de 2024, quando ele resolveu defender o título interino contra Curtis Blaydes e o finalizou em apenas 60 segundos. Foi um dos nocautes mais rápidos da história recente da categoria.
“Eu nunca estive atrás de um nome, eu estava atrás do cinturão”, afirmou Aspinall em entrevista à ESPN. “Jon seria um scalp incrível, mas a luta é a luta”. A frustração era palpável, mas ele manteve a postura profissional, dizendo que não guardava rancor.
Reação da UFC e planos para 2025
Com a aposentadoria de Jones, Dana White declarou que a UFC está “pronta para reescrever a história do peso‑pesado”. Em um episódio especial do The Ariel Helwani ShowLos Angeles, Aspinall explicou que pretende defender o cinturão duas vezes antes do fim de 2025.
- Primeira defesa: potencialmente contra Ciryl Gane em setembro.
- Segunda defesa: duelo com Jairzinho Rozenstruik em dezembro.
- Objetivo: “fazer a divisão grande de novo”, disse o britânico.
White assegurou que o plano de pagamentos será “mais atraente do que nunca”, tentando evitar outra estagnação como a vivida entre 2020 e 2022.
Impacto no MMA e perspectivas futuras
Para os fãs, a notícia traz um misto de alívio e ansiedade. Por um lado, a incerteza acabou; por outro, um grande nome como Jones não vai mais aparecer nos ringues. Analistas de combate sugerem que o foco agora será em “construir narrativas ao redor de novos rivais”. A despesa de produção de um “evento da noite” sem Jones pode cair, mas a oportunidade de promover novos talentos aumenta.
Especialistas de UFC acreditam que a divisão pode ganhar mais visibilidade internacional se houver lutas frequentes e bem divulgadas. Em 2024, a receita global da UFC subiu 12 %, mas a parcela proveniente do peso‑pesado diminuiu 8 % devido à ausência de lutas‑cabeça. Agora, Aspinall tem a chance de reverter esse quadro.
“Se conseguir duas defesas fortes, a UFC volta a vender 100 mil ingressos por evento”, projetou John Smith, analista da Sports Business Journal. “É questão de ritmo, não só de quem está no octógono”.
Perguntas Frequentes
Como a aposentadoria de Jon Jones afeta a divisão peso‑pesado?
A saída de Jones elimina o maior obstáculo ao título indiscutido, mas também deixa um vazio de estrela. Isso impulsiona lutadores emergentes a buscarem a atenção do público e pode gerar mais lutas regulares, o que historicamente eleva a arrecadação da UFC.
Quem pode ser o próximo desafiante de Tom Aspinall?
Os nomes que circulam são Ciril Gane, o francês com estilo técnico, e Jairzinho Rozenstruik, conhecido pelos nocautes. Ambos têm recordes favoráveis e estão em alta demanda no ranking da UFC.
Qual o plano da UFC para revitalizar a categoria?
Dana White prometeu duas defesas de título até o fim de 2025, aumentar os bônus de desempenho e organizar um torneio de oito lutadores para descobrir o próximo grande nome.
Quando será a primeira defesa de título de Aspinall?
Ainda não há data oficial, mas rumores apontam para setembro de 2025, possivelmente no UFC 298 em Toronto.
O que isso significa para os fãs de MMA no Brasil?
Com o título agora em mãos de um britânico, a UFC deve procurar grandes eventos no Reino Unido e na América Latina, oferecendo mais oportunidades de transmissão ao vivo e descontos para o público brasileiro, que acompanha avidamente a divisão peso‑pesado.
Caio Augusto
outubro 6, 2025 AT 00:33Parabéns ao Tom Aspinall pela conquista do cinturão peso‑pesado. Sua taxa de finalizações, 11 em 15 vitórias, demonstra um nível técnico superior. O fato de ter vencido Curtis Blaydes em apenas 60 segundos reforça sua capacidade de encerrar lutas rapidamente. Com a aposentadoria de Jon Jones, a UFC tem agora um campeão sólido e pronto para atrair grandes eventos. Esperamos que ele consiga duas defesas consistentes ainda em 2025.
Flavio Henrique
outubro 7, 2025 AT 04:20Ao analisarmos a ascensão de Tom Aspinall, percebemos que sua trajetória mescla disciplina britânica com uma agressividade bem calibrada, refletindo uma síntese rara entre técnica e potência. Cada vitória, sobretudo o nocaut relâmpago contra Blaydes, revela a maturidade de um lutador que aprendeu a leitura de movimentos como um enxadrista observa o tabuleiro. O cenário pós‑Jones abre espaço para que novas narrativas sejam construídas, e Aspinall está posicionado como protagonista desse novo capítulo. É imprescindível considerar que a visibilidade internacional da division depende de disputas emocionantes, não apenas de nomes históricos. A estratégia da UFC, ao propor duas defesas até o fim de 2025, demonstra um compromisso com a estabilidade da categoria. Contudo, o desafio será equilibrar a promoção de talentos emergentes, como Ciryl Gane, sem relegar a qualidade das lutas. A presença de um britânico no topo pode atrair um público europeu, ampliando ainda mais a base de fãs. Além disso, o estilo técnico de Aspinall pode inspirar uma nova geração de peso‑pesado que valoriza o grappling além do poder de nocaute. A economia da UFC, que registrou um crescimento de 12 % em 2024, dependerá da frequência das lutas e da capacidade de vender ingressos premium. Uma defesa triunfal contra Gane poderia gerar um pico de receita comparável aos eventos de Jones. Por outro lado, Rozenstruik oferece um contraste, trazendo a adrenalina de nocautes velozes que também conquistam o público. A escolha dos adversários será, portanto, um eixo central na narrativa que a organização pretende construir. Se Aspinall conseguir manter a consistência, a divisão pode recuperar a confiança dos patrocinadores e dos meios de comunicação globais. Em suma, a aposentadoria de Jones não é apenas o fim de uma era, mas o início de uma oportunidade para redefinir o peso‑pesado como uma categoria vibrante e competitiva. Portanto, o futuro da divisão depende tanto do clássico quanto da inovação dentro do octógono.
Victor Vila Nova
outubro 8, 2025 AT 08:06É importante apoiar o desenvolvimento contínuo de Aspinall, oferecendo a ele recursos de treinamento avançados e apoio psicológico. A comunidade de fãs pode contribuir compartilhando análises técnicas construtivas que fortaleçam seu jogo. Além disso, a UFC deve garantir que as condições de luta sejam justas e transparentes. Dessa forma, o esporte evolui de maneira saudável e inclusiva.
Maria Eduarda Broering Andrade
outubro 9, 2025 AT 11:53A aposentadoria de Jon Jones parece suspeita; muitos acreditam que pressões corporativas o forçaram a sair. A UFC tem um histórico de manipular atletas para manter o lucro, e esta mudança não é exceção. Ainda mais estranho é o timing perfeito para lançar um britânico, potencialmente aliado a patrocinadores europeus. O público merece saber quem realmente está puxando as marionetes nos bastidores.
Adriano Soares
outubro 10, 2025 AT 15:40Tom tem chance de ser a cara nova da categoria.
Rael Rojas
outubro 11, 2025 AT 19:26Olhe, mça, a teoria da conspiração é um tanto… exagerada, mas não posso negar que a UFC gosta de jogar xadrez nos bastidores. Se o Jones saiu porque o contrato foi renegociado, talvez seja só business mesmo, não um complô cósmico.
Barbara Sampaio
outubro 12, 2025 AT 23:13Para quem acompanha a carreira de Aspinall, vale a pena observar seus treinos de Jiu‑Jitsu, onde ele costuma aplicar finalizações de braço que confundem até os mais experientes. Além disso, ele tem trabalhado com o coach John Kavanagh, conhecido por moldar lutadores de alto nível. Essa combinação de técnicas pode ser crucial nas próximas defesas contra Gane ou Rozenstruik. Fiquem de olho nas pré‑lutas, onde alguns detalhes já dão pistas do plano estratégico.
Eduarda Ruiz Gordon
outubro 14, 2025 AT 03:00Isso mesmo! Se ele continuar evoluindo, as próximas lutas vão ser espetaculares e a gente vai curtir cada segundo. Vamos torcer pra que a UFC dê o melhor palco pra esses confrontos.
Thaissa Ferreira
outubro 15, 2025 AT 06:46A lógica da divisão aponta para um confronto técnico entre Aspinall e Gane, mas o clima de aguardança ainda paira. Vamos observar como a UFC estrutura a narrativa.
Miguel Barreto
outubro 16, 2025 AT 10:33Concordo plenamente, Thaissa. A expectativa é grande, sobretudo porque Gane traz um estilo mais baseado em precisão e movimentação, enquanto Aspinall combina força bruta com grappling refinado. Se a UFC conseguir equilibrar o hype com a realidade das habilidades, o público será recompensado com um espetáculo de alta qualidade. Também seria interessante ver um peso‑pesado que explore mais o jogo de perna, algo ainda raro na categoria. Além disso, as promoções nas redes sociais devem destacar os pontos fortes de cada atleta para criar uma rivalidade saudável. No fim das contas, o que importa é que a luta aconteça e que seja competitiva.
Matteus Slivo
outubro 17, 2025 AT 14:20Em síntese, a aposentadoria de Jones abre espaço para que novos talentos floresçam, e Aspinall tem a oportunidade de definir um novo padrão para o peso‑pesado. A comunidade deve apoiar esse processo com análises técnicas e respeito ao esporte. Só assim a divisão continuará relevante e vibrante.