Cultura publicitária: o que está por trás das campanhas que vemos todos os dias

Quando você abre a TV, rola o feed do Instagram ou passa por um outdoor, já está imerso na cultura publicitária. Não é só um anúncio; é um jeito de contar histórias, criar desejos e transformar comportamentos. No Brasil, essa influência vai além dos comerciais: ela aparece nos jogos de futebol, nas séries de streaming e até nas manchetes de notícias.

Como a publicidade se mistura com o esporte

Os jogos de hoje, como a Copa do Brasil ou a Libertadores, são verdadeiros palcos para marcas. Cada transmissão tem patrocinadores que ajustam a mensagem ao momento da partida. Por exemplo, a Copa do Brasil 2025 ganhou destaque nas redes sociais porque os anunciantes usaram o clima de rivalidade para lançar campanhas de consumo impulsivo, como bebidas e snacks. Esse tipo de estratégia cria um vínculo emocional imediato entre torcedores e produtos.

Outra tendência é o uso de influenciadores ligados ao esporte. Quando um jogador como Lucas Beraldo aparece em um commercial ou nas redes, a marca ganha credibilidade instantânea. O público vê o atleta como referência e, sem perceber, aceita a mensagem publicitária.

Entretenimento e tecnologia: novos campos de ação

Plataformas como Disney+ e Netflix não são apenas repositórios de séries; são laboratórios de cultura publicitária. O lançamento do HDR10+ no Disney+ mostrou como a tecnologia pode ser vendida junto ao conteúdo. O texto da campanha destacou a qualidade de imagem, mas o verdadeiro objetivo era posicionar a marca como inovadora, atraindo assinantes que buscam a melhor experiência visual.

Games e esports também entram nessa jogada. O sucesso de Lionel Messi no Inter Miami, por exemplo, gerou uma avalanche de merchandising – camisas, sneakers e até pratos de fast‑food. Cada vitória ou gol vira oportunidade de promoção.

Para quem acompanha a página de tag “cultura publicitária”, a variedade de assuntos – de esportes a streaming – mostra como a publicidade está integrada a tudo que consumimos. Cada artigo traz um ângulo diferente: alguns analisam campanhas específicas, outros revelam estratégias de preço, outros ainda explicam como marcas respondem a crises econômicas, como a alta do dólar.

Entender essas táticas ajuda a ser mais crítico no consumo. Quando você vê um anúncio, pergunte: "Qual é a emoção que a marca quer despertar?" Se for medo, desejo de status ou conforto, a resposta revela o objetivo da campanha.

Ficar por dentro das tendências publicitárias é também acompanhar eventos como a CES, onde tecnologias novas são anunciadas e já recebem cobertura publicitária. O HDR10+ no Disney+ foi um exemplo de como um recurso técnico foi vendido como benefício direto ao usuário.

Portanto, ao navegar pelos conteúdos da tag, você vai perceber que a cultura publicitária não só vende produtos, mas molda percepções, cria referências e, muitas vezes, define o que consideramos “normal” no cotidiano. Use esse conhecimento a seu favor: escolha o que consumir de forma consciente e aproveite as boas ideias que surgem quando criatividade e marketing andam lado a lado.

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Washington Olivetto, um dos maiores nomes da publicidade brasileira, faleceu aos 73 anos, deixando um legado de campanhas que marcaram a cultura do país. Conhecido por trabalhos icônicos como 'Garoto Bombril' e 'O Primeiro Sutiã', Olivetto começou sua carreira aos 19 anos e acumulou mais de 50 Leões em Cannes. Co-fundador da W/Brasil, ele também foi dirigente no Corinthians e autor de vários livros.